A CPS-3 possui um mecanismo de segurança e proteção anti-cópia muito complexo para sua época. Os jogos são distribuídos em um CD que contém os dados do jogo criptografados e um cartucho de segurança alimentado por bateria com uma chave de desencriptação e a também a BIOS do jogo.
Ao ser ligado pela primeira vez, o conteúdo do CD é copiado para um banco de memória na placa do sistema, e depois é desencriptada pelo cartucho de segurança.
O cartucho é extremamente sensível a qualquer tentativa de modificação, que faz com que a chave seja apagada tornando o cartucho inútil.
A CPS-3 não foi um sucesso de vendas e teve apenas seis jogos produzidos para ela e não resistia a choques mecânicos ou elétricos.
Além disso, o jogo deixava de funcionar assim que a bateria no cartucho de segurança perdia sua carga, tendo de ser substituída por valores bem altos.
Outro ponto negativo foi o fato da CPS-3 ser capaz apenas de produzir gráficos 2D em uma época em que a maioria dos jogos era criada com gráficos 3D.
O custo do sistema era maior que o das outras placas de arcade e a programação para a CPS-3 era mais difícil que o normal.
Em junho de 2007, a criptografia da placa foi quebrado pelo programador Andreas Naive, que utilizou de técnicas de engenharia reversa.
- CPU principal: Hitachi SH-2 (HD6417099) a 25 MHz
- Armazenamento:
- Drive de CD-ROM do tipo SCSI
- RAM principal (quantidade variava de acordo com o jogo)
- Flash ROM: 8 x 16 MiB
- CPU de som: proprietário
- Chip de som: Estéreo, 16 canais 8-bit
- Paleta de cores: 32768 (15-bit color, RGB 555)
- Total de cores simultâneas: 4096
- Resolução: 384×224 pixels / 496×224 (modo widescreen)
Especificações técnicas
A placa CPS3
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