Uma placa A, que se conecta à fiação JAMMA e contém componentes comuns entre os jogos para CPS-2, e uma placa B, que contém o jogo em si. A relação entre as placas A e B é semelhante a que existe entre um console de videogame e um cartucho.
As placas A e B para CPS-2 são diferenciadas por cor segundo sua região e cada placa só funciona quando utilizada com sua correlata da mesma cor.
As placas B possuem uma memória alimentada por bateria que contém os códigos de criptografia necessários para iniciar o jogo. Com o passar do tempo estas baterias perdem sua carga e o jogo para de funcionar. Esse "recurso" é conhecido pelos seus colecionadores como CPS suicide (suicídio CPS).
Devido ao método de criptografia utilizado, durante muito tempo se acreditou que a emulação da CPS-2 fosse quase impossível, mas em 2001, o grupo CPS-2 Shock foi capaz de obter dados do programa não criptografados do hardware, tornando a emulação possível, bem como à recuperação de cartuchos que tinha sido apagados por causa do sistema de suicídio CPS.
Mas somente em 2007 o sistema de criptografia foi completamente quebrado, consistindo de 2 cifra Feistel de 64 bits.
Desde então, alguns emuladores como o MAME e o WinKawaks são capazes de emular o sistema.
Cores regionais dos jogos para CPS-2
- Azul: E.U.A., Canadá e Europa
- Verde: Japão
- Laranja: América do Sul
- Cinza: Ásia
- Amarelo: "Região 0" (apenas para aluguel)
- Preto: "Região 0" incorpora as placas A e B em uma mesma unidade.
Especificações técnicas da CPS-2
- CPU: Motorola 68000 a 11.8 MHz
- CPU de som: ZiLOG Z80 a 8 MHz
- Chip de som: Q-Sound a 4 MHz
- Paleta de cores: 32 bit
- Cores simultâneas na tela: 4.096
- Cores por objeto: 16 (4 bits por pixel)
- Número de objetos na tela: 900 (16 x 16 pixels)
- Scroll Faces: 3
- Resolução: 384 x 224.
A Placa CPS-2
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